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Linha do Tempo

Confira a linha do tempo que percorre a história das políticas públicas que dizem respeito à população em situação de rua. Com início na constituição de 1988, a linha do tempo percorre as lutas e conquistas dos movimentos sociais e da população em situação de rua por respeito da sociedade e uma vida mais digna. Vale lembrar que as demandas e as lutas continuam, a linha do tempo não tem um fim. Se conhecer algum evento ou fato relevante para atualizar a linha do tempo, entre em contato conosco. Vamos continuar construindo esta história.

 

Conforme Decreto Federal nº 7.053/09, a população em situação de rua é caracterizada por um grupo heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, se fixando em locais abandonados ou logradouros públicos, salvo às vezes em que recorre a um abrigo para pernoitar.

 

 

A ida para a rua passa por um processo de aceitação pessoal para a nova condição. Segundo os autores Viera, Bezerra e Rosa (1992), esse processo acontece de forma gradativa em que os hábitos, costumes e conceitos da pessoa são abandonados para que se possa começar ‘um novo entendimento da rua’.

 

 

 

 

Outros autores como Snow e Anderson (1998) atribuem três dimensões ao desabrigo: a primeira é a dimensão residencial que entende-se pela ausência de moradia convencional permanente. A segunda é a dimensão de apoio familiar que diz respeito aos laços familiares e relação entre os indivíduos. E a terceira dimensão é a de valor moral e de dignidade baseada num papel desempenhado, ou seja, o modo como somos vistos e como nos vemos.

 

 

Características

 

Após vivenciar a situação de ‘liberdade’ que a rua proporciona, muitas pessoas se sentem compelidas a permanecer neste ambiente, em detrimento do ambiente doméstico, considerado, muitas vezes, perigoso e opressor (MDS, 2009, p.87)

 

 

Mattos e Ferreira (2004) explicam que as pessoas que moram nas ruas quase sempre são vinculadas à violência e delinquência e que isso tende a favorecer a imagem generalizada dos moradores de rua como ‘socialmente ameaçador’ e/ou ‘criminoso em potencial’, o que, segundo pesquisas realizadas em alguns municípios brasileiros, demonstram não ser uma afirmação e visão totalmente verdadeira.

 

 

 

Sobre as razões, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) do Governo Federal explica que a escolha pessoal pela rua como opção de moradia geralmente está atrelada a outros motivos como o uso de drogas e/ou alcool e desavenças familiares.

 

 

Essa escolha muitas vezes está relacionada a uma noção (ainda que vaga) de liberdade proporcionada pela rua, e acaba sendo um fator fundamental para explicar não apenas a saída de casa, mas também as razões de permanência na rua.

 

 

 

Razões
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